Unidade aumenta processamento de 115 litros para 295 litros de esgoto tratado por segundo

Totalmente modernizada, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Camboinhas, na Região Oceânica, foi ampliada e mais do que dobra a sua capacidade de tratamento de esgoto de 115 litros para 295 litros por segundo. O investimento foi de R$ 20 milhões. A obra foi entregue nesta semana pela prefeitura de Niterói e a concessionária Águas de Niterói.

Depois de tratados, os resíduos sólidos são enviados a um aterro sanitário próprio para receber esse tipo de material e a parte líquida é transformada em água de reúso, que a Prefeitura utiliza para limpar as ruas e regar canteiros de plantas da cidade.

O secretário municipal de Governo, Comte Bittencourt, ressaltou que a concessionária atende mais de 94% da cidade com redes de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.

“É realizado um trabalho sério e incansável, tanto pela Prefeitura quanto pela concessionária Águas de Niterói, para cumprir a meta de ter 100% do esgoto tratado até 2020. Niterói é uma cidade diferenciada que segue no caminho certo”, disse.

Niterói saltou da 19º para 10º posição em saneamento entre as 100 maiores cidades brasileiras, e se consolidou na primeira colocação entre os municípios do estado do Rio de Janeiro. Os números são do ranking 2019 do Instituto Trata Brasil.

Este ano, foi inaugurada a nona ETE na cidade, a do Sapê, que atende a região do Sapê, Caramujo e Santa Bárbara. Em 2015, entrou em funcionamento a ETE de Maria Paula/Matapaca.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael, destacou que a Estação de Tratamento de Camboinhas é fundamental na estratégia de saneamento da Região Oceânica e no trabalho de recuperação das lagoas de Piratininga e de Itaipu.

“O Canal de Camboatá, que faz a ligação entre as duas lagoas, recebe os efluentes. Com a ampliação da ETE, será possível potencializar o tratamento dos resíduos”, contou Grael. “A Prefeitura está executando um projeto ambicioso de recuperação do sistema lagunar com recursos que foram captados junto a CAF (Banco de desenvolvimento da América Latina): o PRO-Sustentável. Estamos fazendo uma série de outras intervenções importantes, como o saneamento de comunidades que ainda precisam melhorar sua infraestrutura, além de desenvolver o projeto de renaturalização do Rio Jacaré”.