O mundo está cada vez mais “high tech”. Com foco nessa realidade, através do estudo prático da Inteligência Artificial (IA), pesquisadores da Universidade Federal Fluminense procuram também desenvolver soluções no âmbito médico.

A professora do Instituto de Computação (IC-UFF), Débora Muchaluat Saade, que coordena três projetos na área, acredita que o futuro da Inteligência Artificial no Brasil e em outros países em desenvolvimento pode revolucionar a saúde pública, aumentando a eficácia no atendimento aos pacientes, sem elevar tanto o custo do sistema como um todo.

“Daqui a algum tempo, imagino que utilizaremos sensores em larga escala para monitoramento contínuo da nossa saúde, sejam eles vestíveis ou implantados em nosso corpo. Isso permitirá a prevenção de doenças, principalmente as crônicas, e seu diagnóstico antecipado. Para tratar todos esses dados coletados, os modelos e técnicas de IA serão imprescindíveis e cada vez mais usados”, pontuou.

Débora relata que as equipes estão desenvolvendo mecanismos de monitoramento e de diagnósticos que tornem mais eficientes a detecção e o tratamento de doenças crônicas. Também estão trazendo novas ideias na análise de neuroimagens usando técnicas de IA. Além disso, pesquisam meios de identificar precocemente transtornos mentais usando análise de sinais fisiológicos.