O Reserva Cultural voltou a abrir suas salas para exibições de filmes, respeitando as medidas impostas para evitar a propagação da Covid-19. E a programação do espaço até o dia 05 (segunda-feira, dia 03, o Reserva não abre) conta com uma obra brasileira baseadas nas entrevistas e frases do escritor Ariano Suassuna.  Estamos falando de “O auto da boa mentira”, um filme dirigido por José Eduardo Belmonte.

A película acontece em quatro atos que celebram as mentiras preferidas de Suassuna: no primeiro, o personagem de Leandro Hassum é apenas um gerente de RH, mas, em meio à confusão de um seminário, é confundido com um comediante famoso. Ele se aproveita da mentirinha safada, mas inocente até conhecer a “femme fatale” interpretada por Nanda Costa.

Em meia hora, tudo é resolvido e somos apresentados à família formada pelos personagens de Renato Góes e Cássia Kis. A mãe esconde um segredo do filho. Sua mentirinha leva o filho a ser enredado por mentiras e apuros maiores. A dupla está afiadíssima junta e garante bons momentos de humor esperto.

No terceiro, um inglês vivido por Chris Mason (de Riverdale) inventa que foi assaltado depois de faltar ao aniversário do personagem de Sérjão Loroza e acaba criando uma confusão com chefes do tráfico.

E, por fim, personagens de vários figurões de novela e cinema do Brasil, Luis Miranda, Johnny Massaro, Silvio Guindane e Letícia Isnard, são os cínicos funcionários de uma agência de publicidade que se deslumbram com a Disney. E as pequenas e grandes mentiras de todos estão na mira da estagiária desastrada na festa de fim de ano da firma.