Em agosto, as obras da TransOceânica, corredor viário com 9,3 quilômetros de extensão, serão entregues. Também será concluída a adequação das calçadas, realocação dos postes e a implantação do último trecho da ciclovia. Em seguida, será iniciada a instalação de mais 11 estações do BHS e, a partir de novembro, o sistema do corredor viário da Região Oceânica começa a funcionar, beneficiando 125 mil pessoas.

O plano operacional da TransOceânica terá uma nova frota de 100 ônibus, sendo 40 veículos elétricos, que serão adquiridos pela prefeitura de Niterói e cedidos por tempo determinado ao consórcio que atua na Região Oceânica. Todos os veículos seguem o conceito BHS, com piso baixo e porta dos dois lados.

Serão cinco linhas de ônibus que sairão de diversos bairros da Região Oceânica. Duas novas linhas passarão pelo túnel Charitas-Cafubá seguindo até o Centro de Niterói. Uma sairá de Piratininga e a outra de Itaipu. Três linhas seguirão pelo Largo da Batalha até o Centro.

“Com o funcionamento da TransOceânica e a implantação desse sistema operacional, teremos um dos mais modernos sistemas de transporte da América do Sul. Todas essas iniciativas criam um grande programa de mobilidade e sustentabilidade na cidade, com investimento no desenvolvimento sustentável e a implantação da malha cicloviária”, disse o prefeito de Niterói Rodrigo Neves.

O secretário municipal de Urbanismo, Renato Barandier, explica que a implantação das linhas será feita de forma gradual. A primeira linha começa a circular em novembro.

“Ao longo de seis meses faremos esta migração, para que a transição ocorra sem causar transtorno para os usuários. O valor da passagem não sofrerá alteração”, afirmou Barandier, ressaltando que com os ônibus elétricos será possível reduzir em até 60% a emissão de gases de efeito estufa.

As estações de ônibus seguirão os modelos das estações do VLT implantado no Rio de Janeiro, mas com o piso na altura do passeio público. Todas terão bicicletário, câmeras de segurança, sistema de sonorização que permitirá a comunicação do centro de controle com os passageiros, além de painéis que devem informar o tempo de chegada de cada ônibus na estação, e de uma grande tela na qual os usuários poderão acompanhar a localização dos coletivos no mapa.