O prefeito Rodrigo Neves destacou que, apesar de a gestão das lagoas ser de responsabilidade do estado, a Lagoa de Piratininga é um patrimônio da cidade. E que por isso a prefeitura somou esforços para construir uma solução para o local, através do projeto do Parque Orla de Piratininga.
“Esse projeto foi concebido por uma equipe multidisciplinar de dezenas de técnicos e já foi premiado na Europa como um programa inovador na recuperação de corpos hídricos. É o primeiro projeto de sistema de jardins filtrantes do Brasil. Nós vamos devolver à cidade uma área que, sem dúvida, vai ser um dos locais mais especiais de lazer e convivência das famílias de Niterói. E vai gerar renda e emprego para a cidade, já que teremos um museu e parques, além de permitir a retomada da atividade da pesca”, garantiu o prefeito.
O acesso ao Parque será favorecido para pedestres e ciclistas. Cerca de cinco minutos de caminhada vão separar os pontos da TransOceânica às principais entradas do POP. Será possível caminhar de um lado a outro do parque, em um trajeto que demorará cerca de 1h50 para ser percorrido a pé. A cada, no máximo, 15 minutos de caminhada, os visitantes encontrarão pontos de informações, lazer e contemplação.
“É um projeto muito importante para a cidade. Com o Parque Orla Piratininga, vamos devolver, inteiramente revitalizada, um dos grandes ativos de Niterói”, ressaltou a secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti.
“Um exemplo será o tratamento das águas vindas dos rios Jacaré e Cafubá, que são as maiores bacias contribuintes que deságuam na lagoa. A água dos rios cairá na bacia de sedimentação, será encaminhada para os jardins filtrantes e daí seguirá para a lagoa já tratada. A partir da macrodrenagem, teremos também a implantação de jardins de chuva. A água de chuva vai passar por esses jardins e cair na lagoa já tratada”, explicou a coordenadora, ressaltando também a recomposição vegetal com espécies nativas que será realizada em todo o entorno da lagoa.