Niterói, em breve, deverá ser reconhecida como uma cidade pioneira no tratamento da questão das pessoas em situação de rua, com a adoção de uma política de identificação e possível recambiamento para seus locais de origem daqueles que não forem de Niterói. Esse projeto da Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos já promoveu o retorno de pessoas em situação de rua para diferentes estados e deve ser incrementado quando institucionalizado por Decreto de Lei.
Segundo a Secretária Flávia Mariano, no mês de julho, será feito em toda a Niterói o censo de população de rua, realizado num só dia, em quatro turnos diferentes. A partir daí, serão identificados e devidamente cadastrados aqueles que são de Niterói. Os de outros municípios e estados poderão entrar no programa de recambiamento para retorno às suas cidades e famílias, quando houver.
Também está sendo montado um cadastro único da população de rua LGBT, para que a administração municipal possa desenvolver ações especialmente voltadas para esse segmento. Ainda dentro dessa política, está em curso a campanha “Não dê esmolas”, que visa à colaboração de toda a população na luta pela redução da população de rua na cidade.
