Rodrigo Neves chama fim de contrato do programa com a Prefeitura de ‘visão de governança e política apequenada’
Apesar das inúmeras tentativas da Prefeitura de Niterói, o seu contrato, junto ao Governo do Estado, para atuar na gestão do Programa Niterói Presente não foi renovado e se encerrou nesta semana. Ao não assinar a continuidade da parceria, o Estado ficará responsável pelo programa, agora chamado de Segurança Presente.
“A Prefeitura de Niterói entende, entretanto, que a proteção da população é uma prioridade e, portanto, direcionará os recursos antes aplicados no Niterói Presente em outras ações do Pacto Niterói contra a Violência, um conjunto de iniciativas que envolve não apenas o policiamento, mas também a prevenção à criminalidade”, disse o prefeito Axel Grael.
Segundo nota divulgada pela prefeitura da cidade, há quatro anos, Niterói foi pioneira na criação do programa, com recursos integralmente municipais. Vale lembrar que até o momento, 60% dos policiais que patrulham as ruas estavam bancados pela Prefeitura por meio de parcerias como o Proeis.
“Desde 2013 Niterói investe na proteção da população com a instalação do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), com o uso de câmeras inteligentes no monitoramento das ruas, além do reforço substancial no policiamento por meio do Niterói Presente e Proeis”, disse a nota.
O modelo de policiamento desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Niterói, inédito no país, fez com que Niterói alcançasse os menores índices de criminalidade dos últimos 20 anos em toda a Região Metropolitana.
Peça importante para a restruturação da segurança pública em Niterói, o ex-prefeito Rodrigo Neves fez duras críticas à decisão do Estado.
“Eu lamento essa visão tacanha, essa visão de governança e da política apequenada, medíocre e mesquinha, mas eu também queria dizer que nós estaremos aqui cobrando ao governador. Se houver redução do policiamento em Niterói e agravamento de segurança pública na cidade, a responsabilidade será de uma única pessoa: Cláudio Castro”, alertou.
