A Prefeitura de Niterói lançou, nesta quarta-feira (1º), no Caminho Niemeyer, o Plano Municipal de Cidade Inteligente, Humana e Sustentável e apresentou a Estratégia de Governo Digital (EGD) para gestores da Prefeitura e de municípios parceiros. Niterói é uma das primeiras cidades do Brasil a lançar ambos os planos, iniciativas inovadoras que vão orientar o planejamento e o uso da tecnologia na cidade nos próximos 10 anos.

A Estratégia de Governo Digital de Niterói, cuja elaboração foi coordenada pela SEPLAG, tem a visão de tornar a cidade mais conectada, integrada e eficiente, além de oferecer políticas inclusivas e serviços de qualidade, acessíveis e centrados nas pessoas. A EGD elencou 5 princípios, 10 objetivos e 43 resultados-chave que devem ser entregues à população pelos órgãos até 2033. Entre eles, a implantação de salas de situação para monitoramento da saúde; a criação de um repositório centralizado para armazenamento e cruzamento de dados do tipo “Data Lake”; a adoção de tecnologias assistivas nos canais da população; iniciativas de letramento digital focadas em grupos em situação de vulnerabilidade; e a centralização de contratações de tecnologia que devem economizar mais de 5 milhões aos cofres públicos.

Já o Plano Municipal de Cidade Inteligente, Humana e Sustentável, iniciativa coordenada pela SMCTI, tem como objetivo ser um instrumento de diretrizes estratégicas gerais, princípios e visões que ajudarão a estabelecer futuras ações de transformação do município. É um dos primeiros planos de cidade inteligente feitos integralmente por servidores da própria administração pública. Um documento de planejamento, realizado a muitas mãos, que traz conceitos e noções de boas práticas, que almeja tornar mais eficiente a prestação de serviços. O plano também prioriza o uso ético da tecnologia, além do impulsionamento de uma participação ativa da população. Junto com a EGD, deverá funcionar como instrumento direcionador das futuras políticas públicas, projetos e iniciativas de gestão.

“Uma cidade inteligente não pressupõe apenas o uso da tecnologia. Mais do que isso, essa cidade tem que produzir bem-estar e qualidade de vida aos seus cidadãos. Dessa forma, prevê que as ações sejam sustentáveis para garantir recursos para as gerações futuras”, enfatizou Valéria Braga, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação.